quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sem medos- XII

Passamos o dia todo a visitar a cidade. Nunca pensei que Lisboa fosse uma cidade tão grande e tão cheia de pessoas. Tudo isto parecia um sonho até o telemóvel tocar:
-Amor, é a minha mãe.
-Atende.- sorriu.
-Não. Não quero. Ela fez a escolha dela, agora, sou eu que faço a minha.
-Ouve, amor, - pôs-me a mão no queixo para ficarmos olhos nos olhos- não podes fugir dela sempre. Ela há-de continuar a insistir para poder saber se estás bem.
-Ela preferiu a felicidade do meu irmão. Está bem que quem ouvir isto deve de pensar que estou a ser eguista e tudo o mais, mas ela é minha mãe! Ela abdicou da felicidade dela e da minha pela felicidade do meu irmão!
-Mãe é mãe, amor. Elas querem sempre o melhor para os filhos.
-Neste caso, para o meu irmão.
-Já vi que não vale mesmo a pena discutir este assunto contigo.
-Não vale mesmo .. - senti lágrimas nos olhos.
-Oh amor, desculpa! Desculpa se fui bruto para ti, não era a minha intenção. Eu compreendo que estejas magoada com os teus pais.
-Não és tu, amor. Tu tens sido o meu anjo da guarda, o meu príncipe.- calei-me.- São os meus pais, sinto tantas saudades deles.
-Queres voltar para casa?
-Não! Não posso nem quero .. Vou acabar por me magoar de novo.
-Como é que sabes?
-É o que acontece sempre, amor. O meu irmão não muda, como te dei a perceber.
-E se eu tentar falar com ele?
(Continua ..)

19 comentários:

  1. Continua, que lindo!
    esse tipo de conversas , ó *.*

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  2. ahaha, a sério? obrigada *-*

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  3. opá eu adoro tanto esta história!

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  4. acredita *.*
    estou a adorar querida, fico à espera da continuação.

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  5. lindo está este margarida, sem dúvida alguma :)

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  6. obrigada. e a tua história também está a ser linda!

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  7. - e a simpatia habitual da ana margarida :)

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  8. Obrigada querida :)
    Amei, amei, amei o capitulo *-*

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  9. E quando ele perceber pode ser tarde de mais...
    Obrigada querida :)

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