quinta-feira, 13 de dezembro de 2012



O mundo sufoca-me com a força de um tempo perdido. Sufoca-me e baralha-me a mente. Não há humanidade. Não há amor. Apenas sobreviventes a narrar uma história que nada sabem e tudo temem. 
Vejo a minha figura reflectida. Desordenada e misturada na água pura. Rabisco versos de um futuro incerto. Prometo tudo ou nada. Garanto o incerto e o correcto. 
A vida não pára, por mais que queira. Não a faço sequer parar. Deixo-a percorrer o habitual caminho e familiarizo me à nova alma. 
O mundo sufoca-me com a força de um tempo perdido. Sufoca-me e baralha-me. Ding, dong, ding... Apalpo a cara. O que resta não é pele. É somente um cadáver perdido no meio da escuridão. 

19 comentários:

  1. adoro ler-te, não sei se já to disse, mas adoro. escreves tão bem.

    <3

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  2. o que escreveste está lindo e, hoje, sinto-me imenso assim. muito obrigada pelo teu comentário, tornaste o meu dia mais feliz. eu também gosto imenso do teu, é dos blogs que mais costumo visitar.

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  3. adoro a forma como escreves , continua :)

    http://tryinghard-to-forgetyou.blogspot.pt/ visita e dá a tua opinião :)

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  4. muito muito obrigada Margarida :) adorei o texto. mesmo.

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  5. Muito obrigada, meu doce. Quero-te bem viva.

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  6. escreves tão bem :') espero que isto seja apenas uma fase que passe bem depressa (:

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  7. escreves muito bem, mesmo. espero brevemente ver mais sorrisos num dos teus textos*

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  8. Há imenso tempo, sem dúvida alguma!
    Mas o teu país das maravilhas continua autêntico, saboroso :)
    Beijinhos!

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  9. escreves cada vez melhor, acredita, meu amor.

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  10. Muito lindo o que escreveu, tomara que essa fase passe logo

    Bjs
    http://maviealeatoire.blogspot.com.br/

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