segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Paro por segundos. Limpo os olhos com as mangas da camisa já rasgada e tento não olhar-me ao espelho. O esforço é enorme e a infelicidade imune. Para onde fui eu?, pergunto-me. E tu apareces do nada, como já é tão teu hábito. Olhas-me de alto a baixo e choras também. Consigo ouvir(-te). Sentir-te. (...) Propões abraçar-me. E eu recuso(-te). 
A pulsação acelera de novo e oiço-te a pedires para me acalmar. Eu corro para a sala preta e fico aprisionada o resto da noite. Desenho no escuro. Canto no vácuo. (...)
Visualizo o sitio do costume. Não te encontras lá. Nem mesmo eu. Fui consumida pelo espelho. E o pior é ter de pedir para regressar. 

22 comentários:

  1. “Algum dia, de alguma forma, tudo vai ficar bem.” como disseste noutro post :)

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  2. As tuas palavras estão mesmo sentidas :$

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  3. Oh doce, custa-me imenso que estejas assim!

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  4. Oh, muito obrigada, mesmo!
    E querida, quero-te bem... Custa-me saber que estás assim <3

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  5. escreves cada vez melhor, se é que é possível! é incrivel o carregamento de sentimentos das tuas palavras. adorei querida!

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  6. Obrigada :) O teu também está, parabéns.
    Beijinhos ;)

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  7. seguir o coração nem sempre é boa pedida

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  8. Tudo irá voltar à estabilidade, tenho a certeza

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  9. Lindo, lindo. Nós não somos de nós mesmos, somos dos outros...

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  10. Não quero que te sintas assim, espero que melhores desse vazio que há em ti... As tuas palavras deixam-me sempre comovida, tocam-me mesmo*

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  11. http://followyourdreamsalways00.blogspot.pt/2012/11/desafio-paricipem.html participa ^:p

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  12. está terno mas triste, espero que esteja tudo bem, doce. gostei muito da tua escrita, acho que vou passar a ser assídua!

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  13. precisas desabafar querida?

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  14. Gosto do teu espaço !
    sigo *

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