quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sem Medos- XIX

 O passeio de barco correu na perfeição. Foi dos melhores passeios que alguma vez tive e poderia ter. Tinha o homem da minha vida a meu lado, do que é que eu precisava mais? Amava-o tanto, que me arrisco a dizer que o amo mais do que amo a minha própria vida.
-Então, a menina gostou?
-Se gostei? Adorei, meu amor! Foi a coisa mais bonita que me fizeram em toda a minha vida!
-Que exagero .. - Coloquei o dedo sobre os lábios dele num movimento para o fazer calar e beijei-o.
-Vamos para casa? - Perguntei eu.
-Se quiseres.- Sorriu.
-Sim, amor, por favor.
(...)
-Queridos, posso entrar?
-Ah claro que pode.- Disse a sorrir.- Precisa de alguma coisa?
-Não, não, só que está aqui uma pessoa que quer falar contigo pessoalmente.
-Comigo?
-Pode entrar ..
Oh meu Deus, eu não podia estar a ver bem. Estava ali, o meu irmão, em pé, diante de mim, à espera de falar comigo.
-Jonny, vem comigo arrumar umas coisas alí à cozinha.
-Nem penses, mãe! Ele não pode ficar aqui sozinho com ela.
-Ouve, meu, eu não lhe vou fazer nada, dou-te a minha palavra.
-Como se a tua palavra valesse de muito neste momento. Juro que se lhe tocas ..
-Jonny, vamos dar-lhe uma oportunidade de se explicar. Eu vou já ter contigo, prometo.
-Está bem, tu é que sabes .. Se precisares de alguma coisa, chama-me, amor!

                                                  (Continua ..)

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